Autocuidado: sim, você merece!

Autocuidado

Autocuidado – você já ouvir fala a respeito?

Neste post, vamos abordar este assunto.

Assim, você vai compreender qual a importância dele para nossa saúde.

Então, vamos lá?

O que é autocuidado?

O autocuidado é um conceito bastante amplo. Ele se refere à forma como as pessoas estabelecem e mantém a própria saúde e bem-estar.

Envolve, portanto, questões fundamentais como higiene (geral e pessoal) e nutrição (variedade e qualidade dos alimentos). Ainda, estilo de vida (por exemplo, atividades esportivas, lazer, rede de apoio) e fatores ambientais (como condições de moradia e hábitos). Inclui também fatores socioeconômicos (nível de renda, crenças culturais, entre outros). 

 A ideia de autocuidado chama a atenção para uma postura ativa com a própria saúde.

Ele se direciona à adoção de um estilo de vida que incorpore nas rotinas um conjunto de cuidados. Entre eles, higiene, alimentação saudável e consciência de atitudes de risco para a saúde. Ainda, bem-estar emocional e informações sobre saúde.

Falar de autocuidado não significa negar a responsabilidade do Estado para com a saúde da população, através de políticas públicas.

Ao contrário, implica em adotar uma postura ativa em relação à própria saúde e uma visão mais ampla sobre ela. Uma visão que inclua seus determinantes sociais. Isto significa o conjunto das condições econômicas e sociais que afetam a saúde.

Autocuidado na prática

Como vimos, autocuidado é um conceito bem abrangente. Em certos aspectos, para colocá-lo em prática, é preciso tempo para si.

Então, como toda prioridade, vai ser necessário encontrar espaços na agenda.

Pois, é, eu sei. O ano começa, os compromissos logo chegam e os espaços na agenda são rapidamente preenchidos. Novamente, o tempo parece pouco e a vida, infelizmente, sempre corrida.

E, assim, quando nos damos conta, a primeira folhinha do calendário já ficou no passado!

Desta forma, então, quando sobrará mais tempo?

Talvez venha a ideia de que no futuro haverá mais tempo. Talvez quando os estudos terminarem, quando os filhos cresceram ou ainda quando a aposentadoria chegar.

Desta maneira, infelizmente, pode haver uma tendência de que as práticas de autocuidado sejam constantemente adiadas.

Então, em alguns casos, talvez não seja necessariamente o tempo que não sobre, mas as prioridades que precisem ser revistas.

Talvez valha a pena encarar um lembrete permanente: reservar um tempo para si. 

Ele é necessário para as práticas de autocuidado, tão importantes para uma saúde integral. 

A exemplo, ter um tempo de pausa e relaxamento, tempo para a prática de atividades físicas, para o convívio social e lazer. Ainda, cuidar também do sono e da alimentação.

Cuidar de si não é egoísmo

Num plano psicológico, autocuidado se traduz em tratar a si mesma(o) com cuidado, gentileza e respeito.

Ao contrário do que algumas pessoas podem pensar, autocuidado não é egoísmo.

Na verdade, estas são ideias e conceitos bem diferentes.

Por um lado, o egoísmo se relaciona a atitudes que beneficiam apenas a si próprio. E isso em detrimento do bem-estar dos demais. 

Já o autocuidado está relacionado ao cuidado pessoal. Visa ao bem-estar e não implica em egoísmo. 

Cuidar de si mesmo vai além da saúde física e inclui também dar atenção à saúde mental.

Autocuidado tem a ver com promoção de saúde, bem-estar e qualidade de vida.

Cuidar de si é saber fornecer atenção  e cuidado às suas necessidades pessoais, pensando no bem-estar e na saúde.

Então, desejo sinceramente que, ao longo de todo o ano, você consiga reservar espaços na agenda para uma relação mais próxima com alguém que também precisa de seus cuidados: você mesma(o)!

Que tal planejar seu autocuidado?

Talvez você costume planejar a semana e já anote seus compromissos na agenda.

De fato, planejamento tem sido a palavra de ordem.

Atualmente, as pessoas parecem bem interessadas em administrar o tempo e aproveitá-lo ao máximo.

Isso vem também de uma ideia de produtividade, de fazer mais ou de fazer mais em menos tempo.

Mas é preciso ter muito cuidado e senso crítico diante das demandas por produtividade. Isso para que a saúde não seja perdida de vista ou fique em segundo plano.

Como colocar o autocuidado em prática?

Planejar as práticas de autocuidado pode ser um primeiro passo para, de fato, tirá-las do papel.

Afinal, para concretizá-las, vai ser preciso reservar algum tempo diário ou semanal.

Da mesma forma que dedica tempo ao trabalho, estudos e à família, parece justo que dedique tempo a si mesma(o), não é mesmo?

Só não vale apenas planejar o autocuidado, sem, no entanto, colocá-lo em prática.

Primeiramente, eu te convido a dar uma espiadinha e verificar se seu autocuidado também coube na agenda.

Assim como as demais atividades e compromissos, você também pode verificar se ele está planejado.

Em alguns casos, neste momento, é possível que perceba que existe uma sobrecarga de atividades.

Elas podem vir de uma confluência de fatores e dificultar que as práticas de autocuidado se tornem uma realidade no dia a dia.

A exemplo, em decorrência de questões como altas demandas no trabalho e condições de trabalho desfavoráveis.

Ainda, outras questões podem também estar envolvidas. Como, por exemplo, a não participação ou pouca participação do(a) parceiro(a) na lida doméstica e cuidado com filhos(as).

Então, é fundamental retomarmos a ideia das redes de apoio.

Importância das redes de apoio

Se dificuldades surgirem neste sentido, pode ser preciso acionar sua rede de apoio.

E, assim, a título de exemplo, buscar a colaboração de familiares e amigos em atividades diárias. Quando não compartilhadas, podem implicar em sobrecarga e falta de tempo para si.

Talvez seja necessário, de acordo com sua realidade, acionar serviços como CRAS, creche para os(as) filhos(as) ou ainda iniciativas comunitárias do bairro.

Isso para exemplificar que as redes de apoio não são compostas apenas por pessoas próximas, mas também por serviços públicos e instituições em geral.

Retomando as práticas de autocuidado, você pode incluir atividade física, lazer, contatos sociais – ainda que por chamadas ou virtuais, quando a distância não permite os encontros presenciais – cuidados com a alimentação, prevenção à saúde e outros.

Fica, então, o convite para acrescentar mais práticas de autocuidado em sua rotina.

Autocuidado: sim, você merece!

 

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