Terapia para adolescentes
A adolescência é a fase de transição entre infância e vida adulta e, assim, é marcada por intensas transformações. A exemplo, mudanças fisiológicas e da aparência física e no papel social. Além disso, incluem-se o despertar do interesse sexual e afetivo. Adicionalmente, a construção de uma identidade pessoal e a busca por maior autonomia. E também mudanças na dinâmica familiar, entre outras.
Esta fase pode ser sentida como de experimentações e descobertas, mas também de dúvidas e incertezas.
São muitas as questões abordadas nas psicoterapias para adolescentes. A exemplo, questões de autoimagem e autoestima, relacionamentos, seja familiar, entre pares ou afetivos. Em alguns casos, também situações que envolvem bullying ou discriminação.
Além disso, a orientação profissional também é voltada, em grande medida, aos adolescentes, pois visa a facilitação da escolha da profissão.
Terapia para jovens
A juventude é o período entre a adolescência e a vida adulta e, por isso, estão presentes aspectos de ambas. Nela, frequentemente, já existe maior autonomia para o cuidado pessoal e a vida cotidiana, mas, comumente, experimentações e dúvidas estão ainda presentes.
Devido à maior autonomia, uma série de desafios frequentemente estão presentes. A exemplo, a primeira experiência de morar longe da família e a necessidade de tomar para si os cuidados pessoais. Eventualmente, a construção de novas redes de apoio. Também os relacionamentos amorosos ou seus rompimentos. E ainda, eventualmente, dúvidas sobre a escolha profissional e a reescolha profissional, em alguns casos.
Assim, a psicoterapia também nesta fase se apresenta como importante ferramenta para o enfrentamento de situações desafiadoras. Isto porque, de fato, contribui para o desenvolvimento de novas estratégias num cenário de maior autonomia pessoal.
Terapia para adultos
A vida adulta é marcada pela autonomia em diversos aspectos, a exemplo, financeira, emocional e relacionada aos autocuidados.
Muitas transições estão presentes nesta fase. Como exemplos, a saída da universidade e o ingresso no mercado de trabalho, a formação de novas redes de apoio no ambiente profissional. Adicionalmente, também os relacionamentos afetivos e seus eventuais rompimentos. E ainda a construção de uma nova família, a chegada dos filhos e as mudanças decorrente do crescimento deles. Posteriormente, também a saída de casa dos mesmos. Na sequência, a preparação para a aposentadoria e, eventualmente, o falecimento de familiares próximos, como os pais.
Nesta etapa, as terapias são imporantes suportes para as transições próprias de diferentes fases. Assim, elas são acompanhadas como etapas do ciclo da vida. Além disso, contribuem para o desenvolvimento de recursos para lidar com elas.
Terapia para idosos
A velhice é a última fase do ciclo da vida e, certamente, é também marcada por transições específicas. A exemplo, mudanças físicas e alterações nas capacidades físicas e/ou cognitivas decorrentes do processo de envelhecimento. Também mudanças nos papéis sociais, decorrentes da aposentadoria e, eventualmente, do desempenho de novas atividades. Tais mudanças implicam ainda em alterações na dinâmica familiar.
Frequentemente, nesta fase, há uma maior associação com problemas de saúde. Em consequência, vem a adoção e convivência com novos cuidados de saúde.
Além disso, algumas questões podem estar mais presentes como tristeza e angústia frente ao falecimento do(a) cônjuge, por exemplo, e a percepção da finitude da vida. Adicionalmente, conforme o caso, restrição social ou sentimento de solidão também podem estar presentes.
A psicoterapia constitui, então, suporte para a elaboração de mudanças que, frequentemente, impactam a autoimagem e o autoconceito, repercutem na dinâmica familiar e no papel social e trazem questões existenciais.